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385 – Alien – O Oitavo Passageiro (1979)

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Alien

1979 / EUA / 117 min / Direção: Ridley Scott / Roteiro: Dan O’Bannon, Ronald Shusset / Produção: Gordon Carroll, David Giler, Walter Hill, Ivor Powell (Produtor Associado), Ronald Shusett (Produtor Executivo) / Elenco: Sigourney Weaver, Tom Skerrit, John Hurt, Ian Holm, Veronica Cartwright

 

“No espaço, ninguém irá ouvir você gritar”. Essa é a famosa tagline de Alien – O Oitavo Passageiro de Ridley Scott. Ah, mas eles gritaram. E muito! Afinal, Alien é a mais perfeita amálgama entre os filmes de terror e ficção científica, e nenhum outro longa antes mostrou uma ameaça alienígena tão implacável em um ambiente extremamente claustrofóbico, trazendo à flor da pele nossos medos mais primais.

Eu lembro a primeira vez que assisti Alien – O Oitavo Passageiro, provavelmente em uma Tela Quente da vida. Deveria ser final dos anos 80. Puta que pariu, como eu fiquei com medo daquele filme. Havia sido o filme mais assustador que já tinha visto na vida e o que fiquei mais impressionado. Cagava de medo da ideia da criatura estar espreitando no meu quarto ou no corredor da minha casa. Olha a viagem!

Esteticamente falando Alien é perfeito. Revendo o filme para escrever esse texto, fico impressionado como ainda hoje a forma do monstro impressiona, mesmo com mais de 30 anos passados. Forma essa criada pelo maluco designer suíço H. R. Giger, que também contribuiu com a criação do visual do planeta e da nave onde o parasita da criatura é encontrado. Além disso a arte conceitual do filme é do quadrinista francês Moebius. Giger claramente tem uma mente doentia, distorcida e sombria. Só isso explica a forma que ele deu a bizarra criatura. Já Ridley Scott merece todos os méritos do filme, por sua ambientação, doses cavalares de suspense e tensão, cenas de sustos impactantes, corredores e mais corredores escuros e apertados e muita nojeira. Afinal, a possibilidade de Alien – O Oitavo Passageiro virar um ridículo filme B era muito grande. Ponto para Scott. Sendo que o roteiro de Dan O’Bannon comprado pela FOX já havia sido descaradamente inspirado em um filme tosco de alienígena da década de 50, chamado O Terror Veio do Espaço.

Foi a azeitona da empada…

O cargueiro espacial Nostromo, composto por sete tripulantes, recebe um sinal de socorro de um inóspito planeta e interrompe a sua volta à Terra para que a tripulação averigue esse sinal, que supostamente parte de uma forma de vida orgânica. O capitão Dallas (Tom Skerrit) desce ao planeta junto com Lambert (Veronica Cartwright) e Kane (John Hurt), deixando na nave a impetuosa tenente Ellen Ripley (imortalizada por Sigoruney Weaver), os mecânicos representantes da classe operária Brett (Harry Dean Stanton) e Parker (Yaphet Kotto) e o oficial cientista Ash (Ian Holm). No planeta encontram uma nave e Kane é infectado por uma parasita que fixa-se ao seu rosto (o famoso facehugger), depositando um embrião do alienígena no seu sistema digestivo. Bom, acho que todo mundo já sabe o que acontece na sequência, né?

A fantástica cena quando o alienígena explode a barriga do seu hospedeiro em pleno jantar tem um fato curioso: ela foi filmada com os demais atores da mesa sem saber o que iria acontecer exatamente. Scott queria uma reação real de medo e choque. E nota-se isso principalmente na personagem de Veronica Cartwright, que é a mais atingida pelo banho de sangue que jorra do peito aberto do pobre Kane. Daí para frente, os tripulantes tentam, sem um pingo de sucesso, caçar a criatura pelos labirintos claustrofóbicos da nave, enquanto vão morrendo um por um. Fora isso, a tripulação ainda têm de lidar com a trairagem de Ash, que na verdade é um androide a serviço da companhia que só quer a criatura viva para usá-la como arma, sendo que o resto da tripulação da Nostromo é descartável.

Alien também seria responsável por catapultar Sigourney Weaver ao sucesso, criando a figura de uma das mais emblemáticas heroínas no cinema e colocando uma mulher forte no comando de uma situação em que historicamente, tratando-se do cinema de terror, elas são histéricas, inúteis e as primeiras a morrerem. Na sequência final, Ripley deveria ficar nua para mostrar a fragilidade do corpo humano em comparação a máquina de matar perfeita que era a criatura. Porém para não tomar uma classificação indicativa ainda maior, a FOX vetou a ideia. Uma pena!!!

O que será que tem aqui dentro?

Os efeitos visuais também são determinantes para o sucesso do filme, levando o Oscar daquele ano, graças a mistura grotesca de elementos orgânicos e mecânicos criada por Giger, e pela beleza da criatura, que nunca é mostrada por inteiro, e é interpretada de forma suave e curvilínea pelo bailarino massai Bolaji Badejo. Engraçado que ver Alien hoje em dia, tirando a defasagem tecnológica dos computadores e instrumentos de navegação, o filme continua assustadoramente atual.

A versão do diretor tem seis minutos a mais de duração do que a vista nos cinemas, e isso inclui uma interessante cena onde Ripley encontra os corpos de Dallas e Brett quase sem vida, presos na parede por uma gosma, para serem utilizados posteriormente como futuros hospedeiros do alienígena. Na sequência, Aliens – O Resgate de James Cameron, essa particularidade do monstro é bastante utilizada.

Falando em sequência, ao contrário de muitos dos filmes de terror,  o comando da franquia sempre foi entregue para diretores com visões criativas bem diferentes, mas que sempre tinham algo interessante para acrescentar à mitologia. Cameron transformou a segunda parte em um filme de ação recheado de ótimos efeitos especiais e introduziu o conceito da colonização de outros planetas, da terraformação e da Alien Rainha. David Fincher, que depois se tornaria ultracool com produções como Seven – Os Sete Crimes Capitais e Clube da Luta, dirigiu Alien³ e fez um filme ainda mais claustrofóbico que o primeiro, mais sujo, brutal e sangrento, além de dar uma característica quadrúpede inédita para o monstro, ao ser gestado dentro de uma vaca, deixando claro o seu perfil xenomórfico. O quarto filme, em compensação, é uma decepção sem tamanho. O francês Jean Pierre Jeunet tentou dar um ar artístico europeu em Alien – A Ressurreição e acabou por enterrar a franquia, depois ridicularizada pelos seus vexatórios embates com o Predador, outro alienígena da FOX. Mas Prometheus, prequela recém-lançada nos cinemas, novamente com o toque preciso de Ridley Scott na direção, mesmo se distanciando do universo da criatura, elucida algumas características levantadas em Alien – O Oitavo Passageiro, deixando dezenas de outras em aberto, mantendo a franquia viva nos debates entre os fãs.

Ninguém irá ouvir você gritar. Mas você vai…

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503 – Aliens – O Resgate (1986)

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Aliens

1986 / EUA, Reino Unido / 137 min / Direção: James Cameron / Roteiro: James Cameron / Produção: Gale Anne Hurd, Gordon Carrol, David Giler e Walter Hill (Produtores Executivos) / Elenco: Sigourney Weaver, Carrie Henn, Michael Biehn, Paul Reiser, Lance Henriksen, Bill Paxton, Jenette Goldstein

 

Simplesmente é inegável a importância de Aliens – O Resgate. Além de ser um FILMAÇO, assim em letras garrafais, James Cameron iniciou o processo que expandiria a mitologia das baratas espaciais (que além de ter sido explorado nos demais filmes, de certa forma, também foi usado como pano de fundo em todas as mídias futuras como livros, jogos de videogame, RPG, etc, etc) e dá uma aula de como fazer uma sequência de verdade.

Aliens – O Resgate é considerado por muitos dos críticos como uma das melhores sequências da história do cinema. Sequência geralmente é uma coisa ingrata. Muitas das vezes é apenas um resultado mercadológico de produtores e estúdio que querem ganhar mais dinheiro em cima de um original, apenas recauchutando as ideias e, no caso do cinema de terror ou de ação, por exemplo, entubar mais mortes ou mais pancadaria/explosão goela abaixo do espectador. Aliens de Cameron não apenas rasga uma homenagem fidedigna ao seminal Alien – O Oitavo Passageiro de Ridley Scott, como dá seu toque pessoal e amplia exponencialmente o potencial da franquia.

Obsessivo, megalomaníaco, controlador, gênio? Alguns adjetivos que se encaixam na figura de James Cameron, que exagera, compra briga com todo mundo (técnica e elenco) que se mete em seu caminho e se atém aos mínimos detalhes (que a maioria das vezes estoura o orçamento como aconteceu em O Segredo do Abismo e Titanic) para mostrar sua mais perfeita visão cinematográfica, e aqui testemunhamos o que o canadense consegue fazer quando se dedica de corpo, mente e alma a um projeto.

Praga!

Praga espacial!

É cabido dizer que absolutamente todos os elementos de Aliens foram bem sucedidos. A começar pelo gênero. Apesar dos momentos de suspense incrivelmente bem executados, é um filme de ação. Um filme de guerra. Afinal, Alien – O Oitavo Passageiro já explorava o sufocante terror espacial claustrofóbico e a fragilidade humana contra um predador indestrutível e toda sua conotação sexual e obscura. Todo mundo já conhecia o monstro antropomórfico naquela altura do campeonato. Então a ideia era chutar o balde, meter um bando de fuzileiros navais enfrentando uma horda dos seres espaciais xenomórfos, em sequências alucinantes e abusando de armamentos, veículos, toda sorte de munição e explosivos. E ainda assim, o primeiro alienígena aparece somente com quase 75 minutos de fita.

A Fox há muito pensava em fazer uma sequência do filme de Ridley Scott, mas nunca havia encontrado um roteiro que a agradava. Foi quando um jovem Cameron, oriundo da equipe técnica dos filmes de Roger Corman, diretor do infame Piranhas 2 – Assassinas Voadoras, entregou um script que interessou os executivos do estúdio, porém incompleto, apenas com as ideias iniciais, mas que contemplavam essa visão completamente diferente do original. A Fox então decidiu esperar o próximo filme de Cameron estrear para ter um parâmetro se levaria o projeto à frente, que era no mínimo, grandioso. Pois sabemos que O Exterminador do Futuro foi o arrasa quarteirão de 1984, e bingo, Cameron também ganhou a cadeira de diretor. Convencer Sigourney Weaver a retomar o papel de Ellen Ripley foi a segunda dificuldade, afinal ela era reticente quanto a uma sequência, até que também caiu de amores pelo roteiro e a forma como explorava a personagem, sua força e seus laço maternais com a jovem Newt (Carrie Henn) única sobrevivente do massacre promovido pelos alienígenas. Depois sabemos que virou Brasil e ela aceitou até estrelar o pavoroso Alien – A Ressurreição.

Massacre esse acontecido exatamente no planeta LV-426, aquela rocha espacial inóspita onde a tripulação da Nostromo desceu a mando da Companhia e trouxe para dentro da nave o pobre Kane com o facehugger grudado em seu rosto. Após explodir a nave e despachar a criatura na imensidão gélida do espaço, o módulo de sobrevivência de Ripley fica vagando pelo universo por 57 anos, quando é acidentalmente encontrado e a tenente retirada do longo estado de animação suspensa. Ripley passa por um julgamento ter explodido uma nave “deliberadamente” e sua preciosa carga, perde sua patente, é obrigada a passar por uma avaliação psicológica mensal e trabalhar no setor de empilhadeiras, além de acordar todas as noites do mesmo pesadelo: um alien estourando seu estômago.

Dessa vez é guerra!

Dessa vez é guerra!

Nesse ínterim, LV-426 foi transformado em uma colônia onde 70 famílias se mudaram para lá dando início ao processo de terraformação, adaptando o local para sobrevivência dos seres humanos, próximo passo de colonização do universo orquestrado pela nefasta Weyland-Yutani Corporation. Um burocrata da Companhia, Carter Burke (Paul Reiser) junto do Tenente Gorman (William Hope) pedem a ajuda de Ripley como consultora depois que eles perdem contato com o local, e logo já imaginamos o que aconteceu. A heroína depois de hesitar resolve ajuda-los mediante a promessa falsa de Burke de que a criatura seria exterminada e não capturada para estudos. Ahan…

O que vemos a seguir é uma missão catastrófica de Ripley com os Fuzileiros Coloniais partindo da nave Sulaco, liderados pelo Sargento Apone (Al Mathews) e repleto de soldados das mais diversas personalidades, como o Capitão Dwayne Hicks (Michael Biehn), o afetado Hudson (Bill Paxton) e a durona Vasquez (Jenette Goldstein), além da presença do sintético Bishop (Lance Henriksen), que inicialmente é hostilizado por Ripley devido a trairagem do androide Ash na Nostromo, mas depois acaba ganhando sua confiança.

Todos os habitantes do planeta foram usados como hospedeiros dando origem a uma centena de alienígenas. A única sobrevivente foi a pequena Newt, que estabelece essa ligação umbilical com Ripley, que deixara sua filha da mesma idade na Terra, morta aos 67 anos enquanto ela estava à deriva no espaço em seu sono criogênico. As perfeitas máquinas de matar estraçalham todo o esquadrão e encurralam os sobreviventes, enquanto o núcleo do reator que mantém o planeta habitável aquece e irá mandar tudo para os ares em poucas horas.

Transformer

Transformer

Apesar do filme ser embasbacante, desde o esmero visual, as sequências de ação de tirar o fôlego, até os efeitos especiais combinando sobreposição de imagens, maquetes e animatrônicos, talvez a maior contribuição de Aliens – O Resgate seja a figura da Alien Rainha. Tal qual um cupim rainha, a descomunal criatura é responsável por botar aqueles ovos de couro que vimos desde o primeiro filme, repletos de facehuggers parasitas prontos para colocar seus embriões em outros seres e trazerem os monstros à vida. É imponente e assustadora a sequência em que Ripley em busca de Newt (durante os exatos 15 segundos da contagem regressiva para o planeta ir pelos ares) se depara com a progenitora, que no final, tal qual a humana, quer apenas proteger sua prole. O embate final entre o monstro e Ripley vestida no exoesqueleto usado como empilhadeira é impressionante, daqueles momentos eternos da sétima arte, que emula, e mais uma vez expande, de forma salutar os momentos finais do confronto de Ripley e do oitavo passageiro da Nostromo.

No final das contas, 20 minutos foram deixados na mesa de edição para a versão de cinema que totalizou 137 minutos. Em 1992 em laserdisc e posteriormente em DVD e Blu-Ray a versão do diretor, com 154 minutos veio ao mundo com um importantíssimo adendo, que é a cena que mostra todo um interlúdio no planeta LV-426, trazendo a rotina de seus habitantes e como o primeiro morador foi infectado ao se deparar com aquela mesma nave em forma de ferradura encontrada no primeiro filme.

Com muitas dificuldades durante o processo de gravação, brigas, perrengue para os atores e estrelismo e mão de ferro de Cameron, Aliens – O Resgate com seus mais de 18 milhões de dólares de orçamento chegou aos cinemas americanos em julho de 86, arrebatou plateias e críticos, elevou Weaver ao status de grande heroína de ação e Cameron de diretor consagrado e abocanhou mais de 85 milhões de bilheteria domesticamente. E mais, tornou-se um guia (quase nunca seguido por nenhum cineasta, produtores ou demais envolvidos) de como se fazer uma sequência tão boa quanto o original, e por muitos considerada até melhor.

No esgoto, ninguém vai ouvir você gritar

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622 – Alien 3 (1992)

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Alien³ 

1992 / EUA / 114 min / Direção: David Fincher / Roteiro: David Giler, Walter Hill, Larry Ferguson / Produção: Gordon Carroll, David Giler, Walter Hill; Sigourney Weaver (Coprodutora); Ezra Swerdlow (Produtor Executivo) / Elenco: Sigourney Weaver, Charles S. Dutton, Charles Dance, Paul McGan, Brian Glover, Ralph Brown

Você deve ter visto nas últimas semanas a notícia de que o sul-africano Neill Blomkamp (diretor do sensacional Distrito 9, do até decente Elysium e do aguardado Chappie) está envolvido na direção do próximo filme da franquia Alien, depois de ter postado umas fotos fodásticas de artes conceituais no seu Instagram no final do ano passado. E possivelmente esse novo filme será uma sequência direta de Aliens – O Resgate, com a volta da Sigourney Weaver e tudo mais (aí Ridley Scott, enfia seu Prometeus onde o sol não bate, valeu?) ignorando os últimos dois filmes da série.

Num sei se você sabe, mas eu SOU FÃ PRA CACETE DO ALIEN, e tipo a coisa mais legal que fiz no meu final de ano foi maratonas de horas gastas para zerar Alien Isolation no Xbox (QUE PUTA JOGO!) no modo hard. E eu SOU FÃ PRA CACETE DO ALIEN 3! Sério, para mim rivaliza quase de igual com Alien, O Oitavo Passageiro. Beleza, ignorar o lixo que é Alien – A Ressurreição merece respeito, agora Alien 3, é um sacrilégio.

Ele retoma o clima original do longa de 1979, mais terror e suspense com um monstro só e esquece a megalomaníaca guerra de Cameron, transportando Ripley e o xenomórfo para um ambiente sujo, grosseiro, sombrio, pesado e de quebra também é o mais gráfico e gore de todos. Fora todo o perrengue de Ripley estar no planeta prisão de segurança máxima Fiorina Fury 161, que funciona como uma mineradora para a inescrupulosa corporação Weyland-Yutani, rodeada pela escória do universo, apenas cromossomo Y duplo, assassinos, estupradores, molestadores infantis, e sem nenhuma arma para enfrentar a impiedosa criatura.

Mas realmente temos que elencar uma série de problemas que afetaram demais Alien 3, principalmente do diretor novato David Fincher, que hoje é um dos mais fodásticos de Hollywood (Seven – Os Sete Crimes Capitais, Clube da Luta, Zodíaco, Garota Exemplar, a novelona O Curioso Caso de Benjamin Button, O Homem Que Não Amava as Mulheres, A Rede Social, tá bom para você?) com a Fox, produtores e roteiristas, que resultou no abandono do projeto durante a edição (que levou UM ANO) e até do diretor “deserda-lo”.

Vai um negocinho?

Vai aí um negocinho?

Mas ele guardou consigo uma versão sem cortes que resultou na DO CARALHO versão estendida, lançada recentemente em DVD e Blu-ray com mais de meia hora de metragem, e que dá outro brilho ao filme, principalmente na cena em que trata da habilidade xenomórfica da criatura explica o porquê dela ser quadrúpede, ao ser gestada em um boi, em uma cena de nascimento completamente gráfica e nojenta, e quando Clemens (Charles Dance) encontra Ripley fora do criotubo de sua cápsula de sobrevivência, na praia, afogada e quase sem vida, ao cair no planetinha miserável, ajudando a esclarecer outra confusão sobre – ALERTA DE SPOILER – sua suposta infecção pelo facehugger.

Na real, esse filme ser concebido foi o famoso parto da montanha. Para você ter ideia, DOZE pessoas reivindicam o roteiro durante o árduo processo de produção. Nos créditos estão David Giler e Walter Hill, escritores exigidos contratualmente para Sigourney Weaver participar do projeto, o que gerou altas tretas, além de Larry Ferguson e história de Vincent Ward. Que em certo momento foi um dos diretores contratados, além de Renny Harlim, ambos abandonando o barco por diferenças criativas, até a cadeira ser ocupada por Fincher.

Entre as dezenas de versões do roteiro: alienígenas seriam usados como armas químicas pela Weyland-Yutani, a trama se passaria na Terra (que chegou a gerar pôsteres, tagline e campanhas de marketing); seria abordada a origem das criaturas (que era a ideia incipiente quando o nome de Scott estava envolvido na direção, que sabemos, virou o mote de Prometeus anos depois); Newt adulta voltando junto com Hicks ao planeta do longa anterior (utilizada no jogo de videogame Colonial Marines de 2013) e até, pasmem, um planeta monastério feito de madeira com monges vivendo como na idade média, refutando qualquer tipo de modernidade tecnológica e Ripley caindo lá com a criatura, e com direito até a um EXORCISMO! As filmagens tiveram de pararam por três meses para o roteiro ser reescrito. Muita coisa jogada fora, muita coisa aproveitada, outras ideias recauchutadas, grana indo para o ralo e um resultado onde ninguém ficou contente.

Alien 3 entrou em pré-produção diversas vezes, com maquetes e cenários sendo construídos e depois descartados e equipes inteiras demitidas devido as mudanças de roteiros e o orçamento estourou, muito na conta das refilmagens em seu final, para se aproximar do arrasa-quarteirão O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final. A bagatela ficou em nada menos que aproximadamente 65 milhões de dólares.

Tutti buona gente

Tutti buona gente

Reações negativas nas exibições testes (assim como Aliens, O Resgate) fizeram com que fosse severamente cortado para fugir do nefasto NC-17. ALERTA DE SPOILER. Temos também o final com o Alien rompendo o peito de Ripley durante seu suicídio, para que a companhia não colocasse as mãos nele, que também foi refeito, e devidamente refutado na versão de Fincher onde ela apenas se joga na caldeira quente, com os braços abertos formando uma simbólica cruz.

Mas Alien 3 mesmo com todos os problemas tem momentos emblemáticos, como a clássica cena do alienígena se encontrando com Ripley na enfermaria e ficando próximo de seu rosto, e deixando-a viva para depois descobrirmos o porquê. Foi também o primeiro a utilizar um mix de miniaturas, animatrônicos e efeitos especiais em CGI. E ali vemos um embrião do diretor que Fincher se tornaria futuramente, trabalhando com ângulos inusitados (como o POV do Alien pendurado no teto durante a perseguição), a ambiência suja e opressora, a câmera próxima dos atores e o abuso de slow motion. E também vale destacar a fotografia escura e alaranjada de Alex Thomson que dá vida a atmosfera lúgubre dos arredores de Fury 161.

Niilista, um cancro na alvorada tecnológica industrial espacial da série, sangrento, bruto e com uma Ripley resignada após viver anos e anos combatendo a criatura, o que se transformou sua vida, vítima do terrível destino desde que a Nostromo pousou em um planeta insólito e Kane foi abraçado pelo facehugger. Tanto que o final é o único desfecho que poderíamos esperar dela e da série, ainda mais com todo aquele tom messiânico de sacrificar-se para proteger a humanidade. Mas não, a Fox conseguiu depois ferrar com tudo com aquele ridículo quarto filme, e agora, ao que tudo indica, o injustiçado Alien 3 entrará em um limbo fílmico na sua própria mitologia com essa nova franquia. Talvez para Blomkamp e os produtores. Para mim, e os demais fãs, NUNCA!

Kiss me!

Kiss me!

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674 – Alien – A Ressurreição (1997)

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Alien: Resurrection

1997 / EUA / 109 min / Direção: Jean-Pierre Jeunet / Roteiro: Joss Whedon / Produção: Bill Badalato, Gordon Carroll, Davir Giler, Walter Hill; Sigourney Weaver (Coprodutora) / Elenco: Sigourney Weaver, Winona Ryder, Dominique Pinon, Ron Perlman, Gary Dourdan, Michael Wincott, Brad Dourif

 

O primeiro e único filme da franquia que eu assisti no cinema foi Alien – A Ressurreição.(quer dizer, se você não contar Prometheus). Ai, que desgosto, até por eu ser FÃ PARA CARALHO do alienígena xenomorfo, como vocês devem já ter lido por aqui nos outros posts da quadrilogia.

Depois do seminal Alien – O Oitavo Passageiro, o eletrizante Aliens – O Regaste e o sujo e grosseiro Alien 3, todos excelentes filmes (TODOS, SEM EXCESSÃO E INCLUO O ALIEN 3 SIM, LIDE COM ISSO!) Ripley tava lá mortinha da silva, seu ciclo completo, se suicidou grávida de uma alien rainha no ventre, mas claro que os inescrupulosos produtores e estúdio foram lá ressuscitar a primeira grande heroína do cinema com experiência genética de clonagem de DNA para fazer essa porcaria maldita de filme horrível.

Sério, como conseguiram fazer uma bomba tão grande com uma série com enorme potencial? E olha que fiquei espantadíssimo ao descobrir, revendo-o para a análise, que o roteiro é do Joss Whedon, sim o cara responsável por Buffy – A Caça Vampiros, Firefly (que obviamente teve como protótipo original a sua própria trama de Alien – A Ressurreição) e Os Vingadores e Vingadores: A Era de Ultron. Tá certo que mais tarde Whedon demonstrou sua insatisfação com o filme (ah, vá!). O resultado final está bem diferente do que escrito originalmente por ele, principalmente no tom do filme, que deveria possuir diálogos mais ferinos e sarcásticos (como estamos acostumados na obra de Whedon), um tom realista e menos fantasioso, mas que foi rechaçado pelo diretor que teve carta branca em modificar tudo que quisesse e o tornasse mais sério. Então a impressão que dá é que todos os momentos de humor estão completamente fora de contexto, e isso fica muito óbvio, por exemplo, na desgraça que é o personagem do General Martin Perez (Dan Hedaya) que destoa completamente com suas caras e bocas e jeito caricato.

Mezzo Alien, mezzo humano

Mezzo Alien, mezzo humano

Aliás Whedon ficou infeliz com quase absolutamente tudo do filme (mega te entendo, parceiro!) e explicou isso em uma entrevista em 2006. O final foi alterado, o tom saiu errado, os diálogos saíram errados, o elenco estava todo errado (principalmente a Ladrona, quer dizer, Winona Ryder), o design saiu errado, a trilha sonora saiu errado, e que o problema não estava no roteiro, mas na forma que ele foi executado, de uma forma tão medonha que se tornava impossível de assistir. Olha, não tenho como saber se o que ele fala é verdade sobre o roteiro, mas que tenho que concordar que o filme ficou “medonho” e “quase impossível de assistir”, ah, isso tenho.

Outro problema de grandeza maior de Alien – A Ressurreição é a Ripley, que está descaracterizadíssima, mesmo com Sigourney Weaver retornando ao papel (pela singela bagatela de 11 milhões de verdinhas, o orçamento de O Oitavo Passageiro). Aquela heroína construída nos três primeiros longas, que durantes anos e anos foi às duras penas ficando a mercê de situações terríveis por conta da ganância da Weyland-Yutani ao obrigar a Nostromo a descer naquele planeta inóspito, mas adquirindo um instinto de sobrevivência fortíssimo e fibra salutar, foi substituída por uma personagem sem profundidade alguma, que parece estar se divertindo em várias cenas com seus sorriso de canto de boca, uma forçada empatia com a criatura (mesmo que ela seja um clone e que tenha geneticamente o DNA do alienígena dentro de si) e claro, os “superpoderes” com sua força e agilidade sobrehumana e o sangue ácido como das baratas espaciais (que não convence, uma vez que o tecido recomposto de seu novo corpo clonado não tem a mesma resiliência da carapaça dos aliens).

Já que estamos falando de problemas e motivos que o filme simplesmente não funciona e é uma porcaria de marca maior, outro é o híbrido alienígena humano, nascido da nova habilidade da Rainha em ter adquirido a forma de reprodução humana, característica herdada do DNA de Ripley. Que convenhamos, é uma faca de dois gumes, pois ao mesmo tempo em que não precisa mais de hospedeiros para o parasitar incubar, é completamente menos eficaz, uma vez que não conseguirá botar a larga quantidade de ovos e a reprodução assexuada (eu acredito) dará luz a apenas um monstrengo. Que é feio de dar dor, beirando o ridículo com sua aparência bípede albina, e me conta o que são aqueles olhos e aquela sua carinha fofa de dó, como se fosse um filhotinho de cachorro, que eles quiserem colocar no alienígena? Sem comentários…

A talentosa Ripley

A talentosa Ripley

E claro, Alien, diferente de todas as outras franquias do cinema (TODAS) tiveram só diretores fodas conduzindo os filmes. Foi Ridely Scott no primeiro, James Cameron no segundo, David Fincher no terceiro e aqui o francês Jean-Pierre Jeunet, dos incríveis Delicatessen e Ladrão de Sonhos e mais tarde do cult adorado pelas indiezinhas, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Mas aqui claramente o toque francês (e europeu) do diretor não ornou nem um pouco na idealizada típica sequência caça-níquel com um roteiro mixórdio vislumbrada pelos engravatados de Hollywood, que resultou no faturamento de “apenas” 47 milhões de dólares nos EUA (mediante seus 75 milhões de orçamento), salvando o prejuízo só com a bilheteria mundial. Aliás, se tem UMA cena à lá cinema europeu nesta quarta parte, é o bonding entre Ripley e os tentáculos da Alien Rainha, que vejam só, quase foi cortada pela FOX pela sua sugestão de natureza sexual, se não fosse Weaver ter batido o pé e dito que não promoveria o filme se a cena fosse retirada.

Ah, a trama né? Os miliares resolvem clonar Ripley para poder extrair a Alien Rainha de seu bucho, uma vez que a raça interplanetária foi extinta, e mais uma vez tentar levar adiante a ideia de girico de transformá-los em armas biológicas. Um grupo de mercenários de uma nave chamada Betty leva uma carga contrabandeada para a base espacial, que na verdade são humanos para servirem de hospedeiros para serem abraçados pelo facehuuger e gestarem os xenomorfos. Claro que vai dar merda, a tripulação ou foge ou é morta, e cabe aos membros da Betty, junto de Ripley, escapar com vida e impedir que a nave com os alienígenas alcance a Terra devido a um procedimento de emergência.

Nem a cena subaquática dentro do tanque com a perseguição dos aliens salva o filme. Pelo menos há uma grande dose de sangue e temos a espetaculosa destruição do híbrido recém nascido, que é nojenta pra cacete e das mais inspiradas (e fantasiosas) de Alien – A Ressurreição. A franquia foi enterrada de vez com esse lixo espacial, vimos depois as criaturas nos não menos escabrosos crossovers com o Predador e somente agora, quase vinte anos depois, que veremos um novo filme, dirigido pelo sul-africano Neill Blomkamp, que será uma continuação direta de Aliens – O Resgate, ignora essa barbaridade. Façamos o mesmo então!

ROAAAAAAAAR

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Ridley Scott planeja mais três sequências de Prometheus!!!

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Continuações terão conexões com o universo e mitologia de Alien, segundo o diretor.


Houve um tempo em que Prometheus originalmente nasceu como uma única prequela de Ridley Scott para seu Alien – O Oitavo Passageiro, lá de 1979. Mas com a máquina hollywoodiana entrando em ação e Damon Lindelof colocando as mãos no script, as coisas mudaram de figura.

Agora, Scott está planejando mais TRÊS sequências para a saga da personagem de Noomi Rapace, que lentamente irá revelar a origem da nossa barata espacial preferida e os Engenheiros por trás deles. Aliás, em uma entrevista para o site alemão FilmFutter (por conta do lançamento de Perdido em Marte) o sujeito confirmou que Prometheus de fato irá se conectar com Alien (algo que foi negado, desmentido e confirmado diversas vezes), só que não próxima sequência direta, que seria o, Prometheus 2, digamos assim. Será um filme depois desse, ou talvez, até em um quarto filme que deverá se voltar para a franquia de Alien, segundo Scott.

“Todo o ponto da questão é explicar a franquia Alien e como ele foi criado. Eu sempre imaginei o Alien como uma peça chave em uma guerra bacteriológica e que aquela nave original, a qual eu chamo de Croissant, era uma nave de guerra que transportava essas criaturas biomecanoides criadas para a destruição.”

Ridley Scott

Vale lembrar que a ideia original de Prometheus era que seu final se conectasse com Alien – O Oitavo Passageiro, com a nave contendo o xenomórfo caindo no planeta em que a Nostromo pousará no futuro, mas, como bem sabemos, sua queda aconteceu em um planeta diferente, para expandir a mitologia e criar essa conexão somente no final da planejada suposta trilogia.

Além disse, temos a sequência de Neill Blomkamp para Aliens, o Resgate, trazendo de volta Sigourney Weaver como Ellen Ripley, e sabe-se lá se de alguma forma, ela fará parte dessa linha do tempo. O lance é que eles não estipularam uma meta de filmes da mitologia do Alien, mas aparentemente, quando eles atingirem a meta, irão dobrá-la.

E que ele cumpra o que Prometheus dessa vez! :)



Agora “Prometheus 2” será Alien: Paradise Lost

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Já está parecendo o samba do xenomórfo doido entre Ridley Scott e a FOX…


Ontem mesmo postei aqui no 101 que Ridley Scott, em entrevista para o FilmFutter, disse que planejava mais três sequências para Prometheus, a prequela de seu Alien – O Oitavo Passageiro.

Pois bem, eis que hoje, em entrevista para o HeyUGuys, também por conta da divulgação de Perdido em Marte, o diretor soltou a bomba que não existem mais um “Prometheus 2”, e o título do próximo filme será Alien: Paradise Lost.

OPA, então agora OFICIALMENTE Scott confirma que o próximo filme terá ligação SIM com a mitologia do xenomórfo espacial, e desmente toda a história anterior de que isso apenas aconteceria em um suposto terceiro ou quarto filme de Prometheus.

Ou o sujeito está muito confuso, ou a FOX se meteu na história e resolveu colocar Alien no título, uma vez que Prometheus não foi bem aquilo que o estúdio (e os fãs) estavam esperando de verdade. Ou eles não estão se entendendo muito por lá e a parada está virando o famoso samba do xenomórfo™ doido.

E nem sabemos até como Prometheus se encaixará com os demais, se teremos os Engenheiros, os desdobramentos da viagem de Noomi Rapace para encontrar o seu planeta de origem, e por aí vai, ou se no final, será um filme bastardo, como pode acontecer com Alien 3 por conta da sequência de Aliens – O Resgate de Neill Blomkamp que está em desenvolvimento.

Falando nisso, quanto a esse assunto, ficamos na mesma. Sabe-se lá se fará parte das três continuações planejadas, se será um stand alone, ou se a ideia da RAPOSA é criar uma espécie universo expandido (Star Wars manda alô) ou universo conectado (Marvel Studios manda alô) da mitologia Alien.

E vocês pensaram que era zueira aquela piada de dobrar a meta do post anterior? Só sei que, manda mais Alien que tá pouco! E ainda acho que deveriam aproveitar a história do jogo Alien: Isolation que é fodástica! Abaixo o vídeo com Scott entregando o título do próximo longa:


Roteiro do novo filme do Predador é finalizado!

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Co-escrito por Shane Black e Fred Dekker, o one ugly motherfucker voltará para as telonas! \o/


Depois daquela maravilha de crossover entre as franquias (levantando a plaquinha de sarcasmo), Alien e o Predador estavam com um futuro incerto (Ridley Scott e Neil Blomkamp que o digam). Mas agora a 20th Century FOX quer se redimir e consertar a burrada feita nas sequências dos filmes dos alienígenas.

Shane Black (que fez parte do elenco de O Predador), foi contratado pela Fox para dirigir uma nova sequência do ugly motherfucker, a qual ele estava co-escrevendo com Fred Dekker (A Noite dos Arrepios). A última notícia dada ao público sobre o filme foi em abril, quando o produtor John Davis (Predador 2 – A Caçada Continua) comentou que o quarto filme reinventaria a franquia.

Mas agora, para a nossa alegria, Black & Dekker (não é aquela marca de eletrodomésticos) anunciaram que o script do filme foi finalizado e que o mesmo será uma sequência direta ao original com o Schwarza, esquecendo todos os eventos de Predador 2 e o fraquíssimo Predadores! É interessante citar que o mesmo seria feito na franquia do xenomorfo.

Alien 5, que seria dirigido por Blomkamp (Elysium) esqueceria todos os eventos em Alien 3 e toda aquela pataquada de uma Ripley ressucitada por clonagem de DNA em Alien – A Ressureição, sendo uma sequência direta de Aliens – O Resgate, de James Cameron. Infelizmente, esse projeto atualmente encontra-se no limbo e o xenomorfo voltará aos cinemas em Alien: Covenant, a volta PRA VALER de Ridley Scott ao universo da barata espacial, sequência de Prometheus.

O Novo Predador ainda não tem data de lançamento confirmada e nem uma previsão de quando entrará em pré-produção. O que nos resta agora é esperar para ver se ambos os alienígenas serão bem tratados em suas novas empreitadas no cinema.


Leatherface e Alien em Mortal Kombat X!

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NetherRealm Studios inclui Leatherface e o Xenomorfo no meio da porradaria desenfrada!


Mortal Kombat é uma saga de jogos muito querida pelo gamers afora. Um dos principais fatores que fez a franquia ser famosa foi a extrema violência que o jogo apresentava, dando a possibilidade aos jogadores de assassinar seus oponentes ao fim da partida (que por sinal é muito prazeroso fazer naquele personagem apelão) nos clássicos Fatalitys. Em Mortal Kombat, reboot da série lançado em 2011 para PlayStation 3, Xbox 360, PSVita e PC, foi incluindo entre os lutadores disponíveis o clássico assassino Freddy Krueger, da série slasher A Hora do Pesadelo.

O último jogo lançado da sala, Mortal Kombat X, teve incluido entre os lutadores disponíveis, em um pacote de DLC (Downloadable Content), o alienígena Predador, da série de filmes de mesmo nome, e Jason Vorhees da série Sexta-Feira 13. A NetherRealm Studios e a Warner Bros. Interactive Studios acabaram de anunciar o mais novo pacote de download do jogo.

O “Kombat Pack 2” foi anuniado junto com um teaser, mostrando que haverão quatro novos personagens novos. Entre eles, agora o game vai te dar a possibilidade de dar porrada nos outros usando ninguém menos que Leatherface, o psicopata de O Massacre da Serra Elétrica, e o alienígena xenomorfo da cinesérie Alien!

Além de ambos, o jogo ainda traz de volta para a série os personagens Bo Rai Cho e os ciborgues Cyrax, Sektor e Smoke juntos em um único personagem chamado TriBorg. A Warner e a NetherRealm fizeram o trabalho que a 20th Century FOX já poderia ter feito e nos dá a possibilidade de corrigir aquela avacalhação feita no crossover de Alien e Predador com bastante porrada, sangue, vísceras e, claro, Fatalitys! \o

Mortal Kombat X está disponível atualmente para PlayStation 4, Xbox One e PC. Os pacotes com os personagens podem ser baixados via Steam, Xbox Live e PSN.



Ridley Scott mirando classificação R para Alien: Covenant

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Novo capítulo da saga do xenomorfo tem lançamento previsto para 2017 e promete ter uma classificação alta, fuck yeah!


Todo mundo que é fã da saga do xenomorfo tá ansioso por novidades de Alien: Covenant (ex-Promteheus 2, ex-Alien: Paradise Lost), que vai ser a sequência de Prometheus, lançado em 2012. E Ridley Scott, criador e idealizador por trás do primeiro filme do alienígena, prometeu que o filme vai ter uma classificação R, e das brabas.

De acordo com o site AvPGalaxy, Scott quer satisfazer mais os fãs do gênero e também espera elevar o nível da sequência do “estourador de peitos” do original, que apesar de incrível, honestamente já está datada. Foi anunciado também que Covenant terá muitas variantes da aterrorizante barata espacial, incluindo o ovo, o face-hugger, o estourador de peitos e o xenomorfo crescido. Para quem não está familiarizado, a classificação R na gringa significa apenas para maiores de 17 anos ou acompanhado de pais ou responsável.

Alien: Covenant se passará 10 anos depois do acontecido de Prometheus e com lançamento previsto para dia 06 de Outubro de 2017. Quem mais tá ansioso por mais um capítulo do nosso Alien favorito?

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Nas páginas, ninguém ouvirá você gritar!

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Novelização oficial de Alien, por Alan Dean Foster, lançado pela Editora Aleph, é leitura obrigatória para os fãs do xenomorfo.


Alien – O Oitavo Passageiro de Ridley Scott é um dos mais importantes filmes de ficção científica de todos os tempos, responsável até hoje pela mais bem executada amálgama entre o gênero e o terror, por criar uma sensação de claustrofobia, sujeira e angústia no espaço, seminal pela criação da criatura xenomorfa, monstro parecido com algo oriundo de um pesadelo febril, maquinal e orgânico ao mesmo tempo, e responsável por criar toda uma franquia de filmes, e mais que isso, uma mitologia.

O monstro, desenhado por H.R.  Giger e criado por Dan O’Bannon e Ronald Shusset tornou-se um personagem transmídia. Ele saiu das telas para botar seus ovos e parasitas em jogos de videogame, RPG, HQs e livros. E falando em livro, no final de ano passado, a Editora Aleph lançou nas livrarias brasileiras a novelização de Alien, escrita por Alan Dean Foster, em uma edição daquelas para colecionador e fãs da barata espacial nenhum botar defeito.

Eu sou bem imparcial com relação ao Alien, pois quem me conhece sabe como eu sou vidrado na criatura, na franquia e tudo que o envolva (mas não a ponto de defender Alien  – A Ressurreição, só para constar). Então seria impossível não gostar do livro, que apesar de trazer a mesma história que conhecemos nas telas, oferece algumas informações adicionais, que ficam só no subtexto no longa, como um fundamental complemento, e que joga um pouco de luz sobre os corredores frios, desgastados e assustadores do cargueiro espacial Nostromo.

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Livro de cabeceira da cápsula hiperbárica

A trama você já conhece de cor e salteado: A nave, composta por sete tripulantes da classe operária, recebe um sinal de socorro de um inóspito planeta que os tira do estado de animação suspensa e interrompe sua volta à terra para que a tripulação investigue o sinal, que supostamente parte de uma forma de vida orgânica, algo de valioso interesse da Companhia, aqui ainda não batizada como Weiland-Yutani. Depois de um pouso desastroso na atmosfera e geologia árdua do planeta, três tripulantes, o capitão Dallas, a navegadora Lambert e o primeiro imediato, Kane, saem para investigar a origem do sinal e se deparam com uma colossal nave abandonada.

Claro que o livro, por mais rico em detalhes, não substitui a impressionante experiência visual do filme de Ridley Scott. Automaticamente na sua cabeça as imagens captadas por sua lente, com o design único de Giger e arte conceitual de Moebius, saltam em nossa frente. Porém, entre os pontos em que o livro de Foster se destaca com relação a sua contraparte cinematográfica, é exatamente os capítulos em que se passa essa exploração espacial no planeta desolado, até encontrarem a nave e a descida de Kane a um compartimento subterrâneo, onde se depara com os ovos de couro do alienígena, que expele o facehugger, um dos estágios evolutivos do xenomorfo, que se afixa em seu rosto, injetando o parasita em sua garganta e alojando-o em seu estômago.

Eles retornam a nave, junto da tenente Ripley, dos mecânicos Parker e Brett e do oficial de ciências, Ash, que viola os protocolos de segurança e quarentena deixando Kane, e os demais, entrar com a criatura à bordo. Bem, não é novidade que a próxima evolução do monstro, o chestbuster, irá irromper do peito de Kane durante um jantar (outra passagem que em palavras se perde comparada ao impacto visceral da cena de cinema) e dar origem ao alienígena da forma que o conhecemos, que passa a caçar um por um dos tripulantes, indefesos contra aquela máquina de matar perfeita e virtualmente indestrutível.

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Interessante na novelização é o clima de paranoia, pessimismo e estresse que surge aos tripulantes, e como são explorados detalhes científicos e biológicos do monstro e as minúcias e do comportamento de Ash, que depois se monstra um androide, assim como sua relação principalmente com Dallas e depois com Ripley, que desconfiam das atitudes do sintético (sem saber que ele é um) até ser revelado o terrível segredo da companhia, que sabia a origem do sinal, na verdade um aviso e não um SOS, por conta de sondas espaciais lançadas para vasculhar o universo, e como a tripulação da Nostromo, desde o começo, fora escolhida para se deparar “coincidentemente” com a forma alienígena e leva-la a bordo, economizando milhões em uma expedição de exploração e com a ajuda de Ash, passar pela alfândega com a criatura.

Para os fãs da mitologia e, digamos, “universo expandido” de Alien, a leitura é interessantíssima, e até mesmo obrigatória, mesmo perdendo não só visualmente, mas em questões de sensação de claustrofobia, de desolação e de terror que o filme inspira. E como um ótimo bônus, o livro traz ainda duas entrevistas, uma com Sigourney Weaver, que deu vida à icônica personagem Ellen Ripley e com o diretor Ridley Scott, em 1984 para Danny Peary, publicada originalmente na revista Films and Filming, e ainda nota do autor Alan Dean Foster exclusiva para a edição brasileira.

Agora é torcer para a editora, que vem tratando muito bem os fãs de ficção científica e horror no Brasil, também lance a novelização dos outros dois filmes, Aliens – O Resgate e Alien 3, também escritas por Foster.

Ficha técnica:

Allan Dean Foster – Alien – 1979
Tradução: Henrique Guerra
Lançamento no Brasil – 2015
Editora Aleph

 

 

 


Alien de Blomkamp traria Newt de volta

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Personagem mirim de Aliens – O Resgate voltaria agora adulta no suposto Alien 5, que está em hiato por conta do novo filme de Ridley Scott


Lembra do tal Alien 5, dirigido por Neil Blomkamp, que ganhou sinal verde  da FOX depois de suas fodásticas imagens conceituais caírem na rede, e seria uma continuação direta de Aliens – O Resgate, mas entrou no limbo após Ridley Scott, aka O DONO DA BOLA, transformar a continuação de Prometheus em Alien: Convenant?

Pois bem, em entrevista para o site Icons of Fright, o ator Michael Biehn, que interpretou o Cabo Hicks no filme de James Cameron afirmou que seu personagem estava escalado para retornar em Alien 5 ao lado da menina Newt (originalmente interpretada pela atriz mirim Carrie Henn).

“Eles estavam planejando trazer eu e Newt de volta e agora Newt teria uns 27 anos de idade. Eu sei que todas as atrizes de Hollywood gostariam de interpretá-la. Será uma passagem de bastão entre Sigourney (Weaver) e essa jovem atriz que interpretará Newt.”

Mais uma prova que os acontecidos de Alien 3 e Alien – A Ressurreição seriam devidamente ignorados, já que a menina morreu no terceiro filme, dirigido por David Fincher. Biehn explicou: “A ideia básica era agir como se Alien 3 e 4 nunca tivessem existido, então se você entrar no site de Neill Blomkamp, qualquer um poderá ver suas artes conceituais”.

E quanto a Alien: Convenant, que supostamente será uma trilogia e faria com que a versão de Blomkamp nunca veja a luz do sol, frustrando a expectativa de uma cacetada de fãs do xenomorfo, e da Tenente Ripley, que também voltaria no longa?  Biehn discorre sobre:

“Eu sei que Ridley Scott está fazendo seu filme e que será o produtor executivo desse (Alien 5), então estou esperando pra ver. Eu sei que o foco de Ridley está no segundo Prometheus e eu tenho certeza que ele e a Fox não querem que o filme de Neill seja lançado perto de Alien: Covenant porque se tratam de mundos diferentes”

Alien: Convenant estreia em 2017, com uma classificação R, e acompanhe o 101HM para novidades.

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E tem gente que tem medo de barata voadora, tsc, tsc!

 


Novos filmes de Alien e do Predador já tem data de estreia

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Com menos de um ano de diferença os nossos alienígenas preferidos tem retorno marcado às telonas! Yey! \o/


Alien e Predador são os alienígenas mais famosos da história da sétima arte (CHUPA E.T.), isso não tem como negar. Infelizmente, ambos sofreram umas derrapadas grandes em suas franquias e ficaram em stand by por algum tempo.

Em 2012, Ridley Scott, o idealizador por trás da franquia do xenomorfo, lançou Prometheus, que pode ser classificado como um prequel de Alien – O Oitavo Passageiro . Mirando uma classificação alta e querendo agradar aos fãs da franquia, a sequência do filme de 2012, Alien: Covenant, já está em produção, com elenco fechado e tem data de lançamento cravada! A previsão para o retorno da barata espacial é dia 04 de agosto de 2017.

Já, o nosso alienígena-rasta-reggae-roots, o Predador, apareceu pela última vez nas telonas dois anos antes, 2010, no fraquíssimo Predadores. Prometendo reinventar a franquia, com roteiro de Fred Dekker (A Noite dos Arrepios) e direção de Shane Black (Homem de Ferro 3) o one ugly motherfucker voltará para as telonas dia 02 de março de 2018, menos de um ano de diferença de seu rival.

O filme The Predator também promete ter uma classificação alta e agradar os fãs da franquia, sendo uma sequência direta ao filme original de John McTiernan, com o Schwarza. Parece que a 20th Century FOX tá apostando alto no retorno dos seus alienígenas.

E aí, pra qual dos filmes vocês estão mais ansiosos?

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Sigourney Weaver fala: espera por Alien de Blomkamp valerá a pena

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Ellen Ripley em pessoa diz que o projeto não morreu e que ainda pode ver a luz do dia. E confirmada a volta de Newt, já adulta, pelo diretor.


Como todos sabem, a franquia Alien atualmente é tipo um samba do xenomorfo doido. O idealizador por trás de tudo, Ridley Scott, está trabalhando em Alien: Covenant, que será a sequência de Prometheus. Porém, o diretor Neil Blomkamp estava lá de buenas planejando sua sequência direta de Aliens – O Resgate, de James Cameron, esquecendo tudo que fora lançado posteriormente. O projeto, conhecido apenas como Alien 5, teria sido engavetado e deixado os fãs meio bolados com a situação.

Mas, Sigourey Weaver, a Ellen Ripley em pessoa, participou de um evento da VMware e deu algumas novidades, acendendo aquela luz no fim do túnel dos fãs da barata espacial. Confira abaixo:

“Bom, eu acho que Ridley pediu para Neill não fazer nosso Alien até depois de Prometheus 2. Ridley queria filmar e lançar seu filme primeiro. Mas o roteiro é incrível, Neill e eu estamos muito excitados para filmar. Estamos trabalhando em outras coisas até conseguirmos nos focar nesse projeto. Eu ficaria realmente surpresa se nós não fizéssemos, porque é um roteiro ótimo e nós amamos trabalhar juntos. Então, vai levar um pouco mais de tempo para trazê-lo até vocês, mas a espera irá valer a pena.”

Se a Weaver, que era cheia dos nhénhénhé com os roteiros disse isso, quem sabe? Se bem que ela topou fazer Alien: A Ressurreição (por um caminhão de dinheiro, mas topou)…

Além disso, hoje Blomkamp postou em seu Instagram uma arte conceitual de Newt, confirmando sua volta para o novo filme, já adulta, que você confere aí embaixo.

Alien day

Uma foto publicada por Brownsnout (@neillblomkamp) em Abr 25, 2016 às 7:28 PDT

 

E ah, feliz ALIEN DAY! #‎LV426‬ ‪#‎AlienDay

JUMPSCARE!
BOO!

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